De Goiás para o mundo

 

Allan David

Conheça mochileiros goianos que viajam pelo Brasil e exterior. Estilo de viagem é sinônimo de simplicidade e baixo preço.

 

O ‘mochilão’ é um estilo de viagem para quem não abre mão de aventura e economia. Os mochileiros se hospedam, geralmente, em albergues, os chamados hostels. Esses estabelecimentos, à primeira vista, sugerem uma casa convencional, mas oferecem estrutura necessária para um pernoite. Eles têm quartos coletivos e individuais, chuveiros, bares, acesso à internet e uma cozinha coletiva. As diárias, no Brasil, variam entre R$ 25 a R$ 80.

A tecnóloga em geoprocessamento Viviane Rodrigues, 29, mora em Goiânia e estreou como mochileira em 2010, quando esteve em Florianópolis. Viviane se hospedou em um albergue com outros mochileiros que ela conheceu pela internet. Ela diz que prefere viajar em grupos para fazer amizades. “Gosto de ter alguém para conversar; fazer companhia”, revela. Viviane conta, ainda, que esteve em Pirenópolis, Serranópolis e Araguaia, em Goiás, e Belo Horizonte, capital mineira.

O turismólogo goiano Renato Cintra, 27, tem vários carimbos em seu passaporte. Ele  visitou quatro países: Peru, Bolívia, Argentina e Chile. A sua trip – a viagem, no jargão mochileiro – mais longa, ocorreu no país andino. Ele esteve por vinte dias na Patagônia chilena. No Brasil, Renato ‘mochilou’ pelo Espírito Santo, Maceió, Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e Ouro Preto.

Renato conta que utilizou diversos meios de transporte quando esteve na Bolívia.  Alguns, inusitados. “Lá, eu viajei de trem, barco, avião, ônibus, ‘táxi velho’ e até caçamba de camionete”, diverte-se.  Ele diz que, para uma viagem desse porte, são necessários, pelo menos, seis meses de planejamento. O turismólogo lembra itens que não podem faltar na bagagem do mochileiro: “plano de viagem e o roteiro”.

Viviane e Renato ainda dão dicas para o mochileiro de primeira viagem. Para Viviane, é preciso “pesquisar em fóruns de mochileiros por dicas. É possível encontrar muita informação sobre o lugar onde pretende ir, preços e, melhor ainda, o que não fazer nesses lugares”. Renato acrescenta que vale a pena “conversar com quem já foi para saber mais sobre o destino“, pondera.

 

Conheça o vocabulário do mochileiro:

Trip: viagem.

Hostel: albergue.

– Mochila de ataque: uma pequena mochila para usar em passeis de curta distância.

– Mochilão: mochila de carga. Ela leva, ainda, a mochila de ataque.

– Low cost: passagem aérea com tarifa reduzida.

– No show: quando se perde um voo por não comparecer no horário marcado para a viagem.

– Voucher: é uma espécie de cupom que dá direito a serviços ligados ao turismo. Em geral, à diárias em hotéis.

Saiba mais:

http://www.mochileiros.com.br

Sobre araguaianoticias

Alunos do curso de jornalismo da Faculdade Araguaia
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