As chances dos goianos nas competições nacionais

(O comentarista esportivo, Jânio Silva, aposta na tradição do Goiás para o sucesso clubes goianos em 2011).

Anapolina, Atlético Goianiense,Vila Nova e Goiás. São estes os representantes goianos até agora confirmados nas competições nacionais em 2011. O estado ainda tem direito a uma vaga na série D.

Por Nilson Sousa

Ao contrário do ano passado, em 2011 o estado terá apenas um representante na serie A, o Atlético. Já na B, com a queda do Goiás, serão dois. Além do time esmeraldino, o Vila Nova também disputará a competição.

Na série D, o dono natural é o Crac de Catalão,que ficou na quinta posição no Goianão, mas abriu mão da disputa, juntamente com os demais clubes que participaram da competição. Como nenhum time quis a vaga, o Itumbiara aguarda uma confirmação da CBF para ser o próximo representante do estado na serie D. O outro time é a Anapolina, clube goiano que até 2006 disputou a série B do Campeonato Brasileiro, atrai a atenção.

Para Jânio Silva, comentarista esportivo na rádio Manchester, o Atlético deve apenas brigar pela permanência na serie A, pois ainda sente a falta de alguns jogadores de maior qualidade. Segundo ele, somente apartir da oitava rodada será possível saber quem é quem na competição. “Com o elenco que o Atlético tem, uma permanência, está de bom tamanho”, analisa.

Na visão do comentarista, na série B, as chances maiores são para o Goiás ao lado Ponte Preta, Sport, Vitória, Náutico, Criciúma e Portuguesa. ”O Goiás tem um treinador experiente, e se a diretoria do clube der a ele alguns jogadores com um pouco mais de experiência pra ajudar esses garotos, o Goiás pode até pensar em um acesso”, completa.

Na série D, Janio acha que a Anapolina é uma incógnita, pois o grupo ainda não está completo. ”A Anapolina não tem uma definição de grupo”. Segundo ele, a chata tem bons nomes, mas há boas equipes de olho na vaga da série C de 2012.

Façam suas apostas. O Brasileiro série A e B já está rolando. Em julho é a vez da D, e os goianos estão buscando repetir a boa fase de tempos atrás. Já que os torcedores de todo o Estado ainda lamentam o fato de Goiânia estar fora da Copa de 2014, o jeito é torcer de coração para os clubes.

RÁDIO: COMO IRÁ SOBREVIVER DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS?

O rádio esportivo movimenta milhões de pessoas

 As transmissões esportivas elevam a audiência e garantem a sobrevivência do veículo 

França Júnior                         

Esporte

No Brasil existem mais de 7 mil emissoras de rádio.    São 134 milhões  de aparelhos em 47 milhões de lares.   Em meio a tantos veículos, o rádio esportivo, em especial  as transmissões de futebol apresenta um papel de destaque no radiojornalismo brasileiro.

Mas o que faz essa combinação entre rádio e futebol uma verdadeira paixão nacional?  “ Eu sou tão ‘viciado’ em rádio, vejo o jogo pela televisão ouvindo rádio” diz  o ouvinte Aberto Silva, comerciante em Brasília.

Muito dessa paixão por esse meio de comunicação é em função do estilo das transmissões brasileiras do rádio esportivo, segundo Paulo Francisco, âncora da rádio 730 Goiânia, “o narrador brasileiro, é o profissional esportivo mais vibrante que no mundo”.  E acrescenta: “Quando viajamos para fazer uma transmissão internacional, profissionais de outros países ficam te olhando, admirados”

Porém, no Brasil existem vários estilos de narração que caracteriza um estado ou região.  Os narradores cariocas, usam um estilo mais ‘cantado’, o mineiro é muito ‘lento’ e o paulista fica no meio-termo. O goiano mescla um pouco de cada característica citada.

Apesar de toda essa magia, outros meios de comunicação disputam a preferência do público.  Especialmente nos anos 1980, com a popularização da televisão no Brasil.

 

O rádio e as tecnologia

Recentemente com a propagação da internet em várias camadas sociais desde o início dos século XXI, o rádio vem perdendo seu espaço. Como um meio de sua própria sobrevivência,  o veículo une-se às novas tecnologias, conforme diz o apresentador Francisco Neto, “ o rádio nunca vai ‘acabar’. Ele está na internet, mp3, ipod e outros. Segundo ele “ O rádio está na mansão e num barraco, num iate ou num rio, com um milionário ou um desempregado. O rádio nunca vai morrer!!!”.

Dependentes químicos e pessoas carentes recebem sopão

 

     Dependentes químicos e pessoas carentes recebem sopão

                                                                                                      Honória Dietz

Aproximadamente 700 pessoas carentes de Goiânia recebem semanalmente o sopão, distribuído pela Igreja Metodista Central da capital. Implantado há um ano, o projeto social tem o objetivo de atender pessoas com dificuldades em conseguir alimentação e que também precisam de orientação emocional, profissional e espiritual.  

 

A comida é preparada pelo restaurante Chão Nativo e distribuída todas as noites por membros da Igreja. Recebe a alimentação o público do Hospital Materno Infantil, da Colônia Santa Marta e das missões Jovens Livres, Terra Fértil e Metamorfose, instituições que trabalham com a recuperação de dependentes químicos e que se mantém por meio de doações voluntarias.

 

 De acordo com a coordenadora da Metamorfose, Jeyce  Kelly, o sopão faz diferença no dia-a-dia da Missão, que têm dificuldades financeiras para funcionar. “O fato de recebermos o alimento já preparado nos da uma tranquilidade e gera uma economia significativa, pois podemos economizar gás e mão de obra’. Ela ressalta ainda que os internos gostam do contato pessoal com os voluntários. “O amor expresso em ações práticas contribui para o sucesso do tratamento.

 

 Já para o voluntário, Walcio Rocha, que faz a distribuição no pátio do Materno Infantil todas as segundas feiras, a realização do trabalho lhe da a sensação de dever cumprido. “É um prazer ajudar o próximo, além do mais, entendo que as mudanças acontecem com a participação de todos independentes da classe social.” De acordo com ele, além dos familiares dos pacientes, a sopa é servida para funcionários do Hospital e motoristas de ambulâncias, provenientes de cidades do interior do estado de Goiás

 

Opinião semelhante é a de Marinalva Cruz, 50, beneficiada com a sopa. Ela conta que, há um mês, está acompanhando uma neta no Hospital, e que, neste período, a sopa tem sido seu principal alimento. “É muito bom ver que existem pessoas preocupadas e com disposição para ajudar o próximo. Se, de cada cem pessoas, cinco fizessem este tipo de ação, o mundo seria bem melhor”.

 

 

Jovens expressam sua paixão pelo rock

JOVENS EXPRESSAM SUA PAIXÃO PELO ROCK

No público ou no palco, goianos demonstram a preferência pelo estilo musical

                                                                                                                                    Luana Santana

 O rock nasceu na década de 1950, e de lá pra cá conquistou um público fiel. Os mais velhos certamente vão lembrar que, nas danceterias, o mais tocado era o rock. Os pais e avôs de hoje provavelmente se recordam das danças e passos combinados que faziam a alegria dos jovens daquela época.

Cada região tem sua tradição musical, e em Goiás o sertanejo domina. Ainda assim, há os “viciados” em rock. Diferente do que muitos pensam, esse estilo musical é a paixão de vários jovens do estado de Goiás. Eles conseguem carregar uma trilha para cada situação ou pessoas que passam por suas vidas. E mais, vão longe para ver seus ídolos musicais. Inclusive, as garotas deixam a família, namorado, faltam a escola para seguir seus ídolos da música.

É o caso de Pérola Violati, que espera ansiosa pelo Rock in Rio. “A última vez que teve o Rock in Rio eu tinha oito anos, vi meu irmão viajando com a maior animação e fiquei chorando com vontade de ir. Hoje tenho essa oportunidade e não abro mão de forma alguma. Não vou todos os dias, mas no show do Gans n’rose é garantido, são meus ídolos” desabafou Pérola.

Todo o Brasil espera o evento mais comentado, o Rock in Rio. Faltam mais de cinco meses, mas os ingressos já estão praticamente esgotados. Os fãs já estão reservando hotéis, fazendo economias e sonhando com o tão esperado dia, com início em 23 de setembro e encerramento no dia 2 de outubro de 2011, sendo dois finais de semana. A cidade do Rio de Janeiro receberá milhares de pessoas.

Pérola Violati mora em Goiânia (GO) e já reservou seu ingresso. Os olhos da jovem até brilham quando fala do esperado espetáculo do Rock. Apaixonada pelas bandas metálicas, Pérola não participará de todos os dias. Serão dois finais de semana de muita agitação e estilos musicais diferentes. Tem desde Cláudia Leitte, com o axé, Jota Quest, com o pop rock, até Metallica numa proporção de rave metal. O evento é para vários gostos, mas principalmente para a plateia do rock.

Do público para o palco

Outra jovem que é apaixonada pelo rock é Vanessa Matos, 20. Essa fascinação vem desde criança, quando ainda aprendia as cantigas infantis. Vanessa inventou com sua irmã a versão de “atirei o pau no gato” num estilo Pink Floyd, que foi uma banda de rock britânica do século XX. Defensora do rock, a jovem lutou para que tocassem Guns N Roses no encerramento da escola em 1997, mas ela conta sorrindo que foi vencida pela maioria, que queriam Spice Girls .

            Vanessa já participou de duas bandas de rock, as apresentações aconteciam em eventos do colégio e na igreja. O grupo não chegou a gravar cd, pois, segundo ela, faltou motivação da própria equipe. “Era o sonho de todos, mas ninguém fez por onde” conta a jovem. O fim dessas bandas se deu pela falta de apoio.

Merchandising coloca em xeque a credibilidade da notícia

Kelly Brasil

O mundo contemporâneo sugere o exercício do capitalismo em todos os contextos. A profissão do jornalista tem sido “sucateada” de várias maneiras. Além da abolição do diploma para exercer a profissão, as empresas colocam seus interesses lucrativos acima da ética e da imparcialidade, elementos fundamentais para um bom profissional do ramo.
As emissoras de televisão inserem dentro de seus contextos jornalísticos ações comerciais que colocam em xeque a credibilidade da notícia. No Estado de Goiás podem ser citados dois programas de cunho jornalístico que possuem as chamadas ações de merchandising comerciais: Balanço Geral (TV Record) e Chumbo Grosso (TV Goiânia Band).

Segundo o apresentador Balanço Geral da TV Record Goiás, Oloares Ferreira, as ações de merchandising rendem a ele uma remuneração muito além do que recebe como repórter e apresentador da emissora. Ele confessa que às vezes fica em situações difíceis, como uma vez em que exibiu e comentou uma matéria sobre um determinado bairro com muitos problemas: falta de energia, asfalto, água e abandono, pois o mato estava muito alto. Na sequência fez um merchandising de um loteamento, neste mesmo bairro, em que ele mesmo dizia que tudo por lá era maravilhoso.”Foi algo muito constrangedor”, diz ele.

No Balanço Geral existem sete ações comerciais diariamente, a maioria delas é realizada pelo próprio apresentador. Outras são feitas por uma profissional chamada de “merchandete”, nomenclatura baseada nas antigas bailarinas do programa de auditório do “velho guerreiro” Chacrinha, exibido na década de 70 com suas famosas “chacretes”. No programa Chumbo Grosso, comandado por Batista Pereira, na TV Goiânia Band são dez ações diárias apresentadas pelo próprio apresentador.

As ações comerciais são altamente lucrativas, tanto para emissora, como para os apresentadores. Vale lembrar que os salários oferecidos aos profissionais que exercem a profissão de jornalista são baixos, por esta razão, praticamente todos os profissionais possuem mais de um emprego.

Dentro da programação nacional, existem os programas de entretenimento, onde esta prática é pertinente ao contexto. Mas as emissoras locais não possuem este tipo de programação, por esta razão, descarregam a demanda dentro do jornalismo. Cada emissora tem um padrão, na Televisão Anhanguera, afiliada da Rede Globo, estas ações não são permitidas, pois a emissora é obrigada a seguir os padrões editoriais estabelecidos pela rede.

A discussão sobre este assunto dentro das redações é infinita. Os profissionais que possuem diploma e exercem somente a profissão de jornalista consideram estas ações algo abominável e fazem chacota dos profissionais que se submetem a tal trabalho.

Internet modifica relações sociais

 

         Internet modifica relações sociais

Ludimila Coelho

Pagar conta, pesquisar, manter contato com amigos até mesmo via celular, são apenas algumas ações que podem ser feitas pela internet. Com o surgimento das mídias sociais, as possibilidades aumentam ainda  mais.Os usuários também passaram a produzir e divulgar noticias em tempo real.

“As redes sociais mudaram a questão da notícia, quem não se adequar a elas tende a ficar atrasado”, explica o jornalista e professor Wellinton Carlos.

Com o jornalismo não é diferente, o profissional deve estar atento e se adequar a essa nova realidade. Por meio de sites, blogs e até mesmo por troca de e-mails, os internautas criam conteúdos. “Está surgindo uma nova espécie de  jornalismo. É o mobile jornalismo, ou seja, o jornalismo feito para celular”,diz Wellinton.

Entre as novidades, o Twitter se destaca. Antes, era utilizado com objetivo principal de entretenimento e relacionamento, hoje, ocupa um lugar especial de divulgação de informações e fonte de influencia no campo profissional. O professor Flávio Gomes explica que o microblog foi uma ferramenta útil em seu mestrado, pois mostrou-se uma excelente fonte de material bibliográfico.

De acordo com ele, o Twitter também é interessante para o aprendizado de seus alunos. O professor disponibiliza material sobre a disciplina no microblog, pois este permite uma propagação rápida. Isso chama a atenção de alunos até de outras instituições, o que acaba por gerar uma discussão positiva sobre o assunto.

As redes sociais fazem parte do cotidiano e são ferramentas importantes na comunicação. Por meio delas, é possível se comunicar de qualquer lugar. “Nelas, o processo de comunicação é um-um, todos-todos, complexo. Ainda não se sabe a dimensão exata destas, mas, sabemos que vão provocar grande mudança na humanidade que está cada vez mais veloz”, afirma Wellinton.

Para o jornalista e mestrando em comunicação, Marcelo Igor, as redes sociais proporcionam uma interação nova em um espaço diferente. São uma forma de ampliar o tempo e o espaço.

Apesar do beneficio propiciado, é preciso agir de forma crítica e cautelosa, não deixando de valorizar as relações interpessoais face a face que se tornam cada vez mais raras.

Redes sociais

Redes sociais e agências de notícias

Viturino Teles

O Brasil está classificado em 10º lugar no mundo no ranking das redes sociais. 87% dos internautas brasileiros estão conectados em sites de relacionamento como Orkut, Twitter e Facebook. Os usuários utilizam estas redes para encontrar amigos trabalhar ou até mesmo se informar, mas há também quem as utilize para disseminar notícias.

Muitas vezes isso é feito antes mesmo das próprias agências de notícias, que têm a função de abastecer o mundo com informações. Porém, no mundo virtual, nem sempre as informações vêm de fontes confiáveis.

Com o crescente acesso à internet e a busca por informações e conteúdos a partir das redes sociais, o jornalista deve estar atento a tudo que acontece. Há muitas informações que são relevantes. Às vezes, o profissional tem acesso direto à fonte. É quase instantâneo, a informação está em uma corrente.

Para o mestrando em Mídia e Cidadania, Marcelo Igor, o jornalista precisa estar atento aos os canais tecnológicos. As mídias sociais estão em movimento e o jornalista está sempre à procura do que há de relevante nestas redes.

O futuro das redes é incerto, tudo é muito inovador na internet, mas é fato que as redes agregam valores ao jornalismo, disseminam conteúdos e atraem diferentes tipos de usuários. Cada um deve identificar seus interesses nestas redes e manter bons contatos, seja no Orkut, Twitter e Facebook.

O diferencial da mídia é o uso feito pelos internautas. O jornalista terá confiança e credibilidade do público que souber usa-lá a seu favor.

De olho no céu

De olho no céu

 Você sabe o que é spotting? O hobby para quem gosta de observar aviões começou durante a II Guerra Mundial.

Allan David

 O spotting é a prática de observar e fotografar aviões. Ele é considerado um hobby. Seus adeptos são chamados de spotters. Qualquer pessoa pode praticá-lo; desde que tenha interesse em aviação e disposição para passar horas ‘de olho no céu’. Além disso, são aconselháveis binóculo e câmera fotográfica.

O hobby surgiu na Europa, na década de 1940, durante a II Guerra Mundial. Seu objetivo era outro: ‘espionar’ exercícios militares. À época, os países envolvidos na guerra incentivavam a população a vigiar e denunciar qualquer movimentação de tropas inimigas.

Divulgação - http://www.gynonline.net.br

 Os spotters se posicionam em pontos estratégicos, geralmente, próximos a pistas de pouso. É o que explica o motorista, José Carlos da Silva, 41. Ele pratica spotting desde 2008 e vai, frequentemente, ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, onde mora. “Quando eu vou [ao aeroporto], levo sempre o binóculo. Fico horas vendo os aviões…”, conta.

Ele revela que, apesar disso, não viaja de avião. “Uma vez, há uns vinte atrás, eu quase morri. Estava [eu] vindo de São Paulo para Brasília, e o avião passou por uma turbulência muito forte. Desde esse dia, eu nunca mais entrei num avião”, confessa. Ainda assim, ele ressalta: “sou apaixonado por aviação”.

Os praticantes de spotting fotografam todas as fases do voo: taxiamento, decolagem, voo de cruzeiro – quando o avião está nivelado – e o pouso. O hobby é levado a sério. Os spotters conhecem desde teoria de voo à meteorologia. Há adeptos espalhados por todo o mundo, inclusive em Goiânia.

Eles se organizam pela internet, em sites especializados, como o gynonline. A observação de aviões costuma ser coletiva, no chamado Spotting Day – Dia de Spotting, em português. Os eventos são combinados pela internet. Em Goiânia, esses encontros acontecem às sextas-feiras, à tarde, no Aeroporto Santa Genoveva.

 Mais:

http://www.gynonline.net.br

http://www.contatoradar.com.br

http://www.telaradar.com.br

Celebridades instantâneas viram hit na rede

 Celebridades instantâneas viram hit na rede

Ana Luiza Diniz

Eles surgem todos os dias em blogs e portais da internet. De criancinhas e bebês fofos a novos “cantores” da música, tudo é divulgado na rede. Há sempre algo novo para ver. Mas a qualidade desses vídeos caseiros, muita vezes feitos por câmeras amadoras, provoca a perda da credibilidade.

Sites como Youtube permite e mostram vídeos de quem nunca passou na frente de uma emissora de televisão e que consegue ter seus sonhados 15 minutos de fama. Vídeos ou sites que viram moda são batizados de “memes”, em analogia a um conceito criado pelo zoólogo Richard Dawkins para explicar a disseminação de pensamentos, ideias e produtos culturais. Os vídeos são espalhados no per to per, ou seja, uma espécie de divulgação de boca-a-boca moderno e, de uma hora para outra, viram hits.

Stefhany Absoluta e Francisco Costa

O estudante de Jornalismo da Faculdade Araguaia, Francisco Costa tem mais de dez vídeos postados no site Youtube. Cada um com tema diferente. Uma de suas criações é sobre os seus cachorros “Rana & Otto”. Outro vídeo aborda as matérias da Faculdade feitas em sala de aula sobre temas variados. Francisco acredita que esse tipo de ferramenta é uma forma de divulgação e também de arquivar seus trabalhos. Em relação à visibilidade, o estudante de Jornalismo tem gostado da repercussão, já que um dos seus vídeos sobre a Historia de quadrinhos de “Hell Blazer” teve mais de 200 visualizações.

Sucesso Passageiro

Um dos vídeos mais vistos foi o da cantora piauiense Stefhany, que gravou uma versão de “A Thousand Miles”, canção da intérprete americana Vanessa Carlton, rebatizada de “Eu sou Stefhany”. O clipe da canção “bombou” na web, e tem como ator coadjuvante um Volkswagen Cross Fox.

Depois do sucesso do Cross Fox, agora ela tenta seu segundo sucesso momentâneo copiando uma das músicas do grupo Pussy Cat Dolls. Um cara chamado Jonas Aguiar fez uma versao da musica “Hush Hush” e Stefhany soltou a voz na versão “Blush Blush”

Se não fosse a internet, seria impossível conhecer essas pessoas. Com uma câmera na mão e o programa “movie maker”, eles conseguem milhões de acessos.

Mas não só os vídeos nacionais fazem sucesso na rede. Esse ano o video “David After The Dentist” foi bastante visto. Trata-se de um menino ainda dopado tendo um surto filosófico após extrair um dente.

Reprodução no Cinema

Os filmes de Hollywood também retrataram esse tema. “Chicago”, vencedor do Oscar de melhor filme em 2003, explora o conceito de celebridade instantânea através da personagem principal “Roxie Hart”, interpretada pela atriz Renée Zellweger. Roxie ganha fama na mídia local, mas não por seus méritos e sim pelo fato de ter assassinado o amante a sangue-frio.

Direitos de transmissão movimentam os bastidores do futebol brasileiro

Nilson Sousa – 6º – período de Jornalismo

Fábio Coff: "Os Clubes podem negociar individualmente"

Uma briga entre o Clube dos 13 e a Rede Globo sacudiu o universo do futebol brasileiro em 2011. O contrato entre a entidade e a emissora de televisão vence no final deste ano. A Globo, a Bandeirantes, a Record e a Rede TV manifestaram o interesse nas transmissões a partir de 2012, porém, em licitação recente, a Rede Globo, atual detentora dos direitos, se recusou a participar da concorrência.

Record e Bandeirantes, por temerem a não adesão de alguns clubes, também ficaram fora. A Rede TV, do empresário Amilcare Dallevo Junior, venceu a disputa pelos direitos de transmissão. Agora resta saber se os clubes vão seguir a orientação do Clube dos 13, que fechou com a emissora paulista.

Histórico

O Clube dos 13 foi criado em 1987, Inicialmente teve 13 membros: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, São Paulo, Santos e Vasco. Além desses, Coritiba, Goiás e Santa Cruz foram convidados a participar da Copa União, competição realizada no ano da fundação e vencida pelo Flamengo, que derrotou o Internacional na decisão. Mais tarde foi feito um acordo, entre a nova entidade e a CBF, para unir os campeonatos e fazer uma só competição, a Copa União.

Desde o primeiro momento, o Clube dos 13 causou polêmica. O Flamengo, campeão daquele ano no módulo verde da Copa União, onde estavam os principais clubes da época, recusou-se a enfrentar o Sport, campeão do modulo amarelo, uma espécie de segunda divisão. Na época, o título da CBF ficou com o Sport.

Recentemente a CBF declarou o Sport Club Recife e o Clube de regatas Flamengo como os dois campeões em 1987.