Mulheres perdem peso no ringue

Por Ana Luiza

 

Para entender como o boxe pode agir no corpo principalmente no físico, mulheres que querem perder bastantes calorias, é preciso saber mais sobre essa modalidade esportiva.

O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual lutadores usam apenas os punhos tanto para a defesa, como para o ataque. A palavra deriva do inglês “to Box”, que significa bater, ou pugilismo (bater com punhos) expressão utilizada na Inglaterra entre os anos 1000 e 1850.

 O boxe é um esporte que exige bastante disciplina tática. Pode ser comparado até com um jogo de xadrez disputado em cima de um ringue. Exige movimentação, reação, defesa, esquiva e o ataque. Para obter sucesso, o lutador deve priorizar tanto a defesa quanto ao ataque.  O atleta que se defende demais acaba na lona.

 O esporte não depende só de genética.  As habilidades podem ser desenvolvidas e o atleta se tornar um grande boxeador. A constante evolução e as mudanças que vem ocorrendo no esporte ao longo dos anos comprovam diversos exemplos dessa teoria. O boxeador tem que melhorar a cada dia para se manter sempre no topo.

 Hoje, as mulheres correspondem de 50% a 80% do número de alunos da aula boxe em boa parte das academias.  Um dos motivos é a fama do esporte, como aspirador de gordura. Uma aula de cerca de 1h, em média intensidade, queima de 600 á 800 calorias, explica o professor de boxe da Academia Segmento Cia. Arte Marciais, Geraldo Souza, praticante há anos.

Além disso, o boxe fortalece sem ganhar muito volume de massa o que significa que a mulher não vai ficar com os ombros, costas e braços super desenvolvidos.

 Já para quem tem medo de sair machucada e com marcas no rosto, Geraldo Souza garante que não há por que se preocupar: É a aluna quem decide se vai fazer luvas, ou seja, treinar no ringue com uma companheira, ou não. Se não quiser, o treino é o mesmo, não perde nada em intensidade, mas não vai enfrentar ninguém nem correr o risco de se machucar.

As aulas têm, em média, 1h de duração, podendo ser mais puxadas para quem já tem mais tempo no ringue. Normalmente, tudo começa com um aquecimento, que pode ser na esteira ou pulando corda. Em seguida vêm os treinos de sombra e esquiva, onde se aprendem e corrigem os golpes feitos de frente ao espelho ou com um colega. Depois vem o treino nos sacos, que trabalham mais ombros e braços. Quem quiser, pode testar suas habilidades na prática, mas sempre sob orientação do professor.

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Alunos do curso de jornalismo da Faculdade Araguaia
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